Toda a exposição "A (im) possibilidade de uma ilha" parte da leitura do romance de Michel Houellebecq intitulado A possibilidade de uma ilha (2005) e procura criar um diálogo entre algumas peças do museu com algumas obras de artistas contemporâneos. O diálogo e a dualidade são essenciais para a compreensão de toda a exposição, que assenta na ideia base de que é urgente o confronto entre estéticas opostas como possibilidade para a pluralidade e diversidade visual e de pensamento, em oposição à progressiva uniformização das artes e letras noutros espaços e contextos.
“É no jogo/confronto entre possibilidades e impossibilidades entre objetos diferentes que se poderá sedimentar toda a verdadeira reflexão e conhecimento sobre o fenómeno artístico. O observador nesta exposição tanto é convidado a ler um poema como a ouvir e a ver trechos de cinema ou ópera, é ele a verdadeira peça principal - aquele que detém a capacidade de livremente criar as suas próprias constelações/mapas/atlas mental. Este é um convite à vertigem e, por sua vez, à natureza da verdade das Formas. Um jogo entre Ilha e Mundo, entre Figuração e Abstração, entre Música e Silêncio, entre Arte e Literatura”. __ Vítor Teves (Curador)
A exposição «A (im) possibilidade de uma ilha» tem curadoria de Vítor Teves e museografia de Joël Fernandes.