O que fazem os Guardiães da memória quando os crentes regressam a casa? O que escutam quando o silêncio regressa? O que veem quando a luz se apaga e os Santos observam do altar? O que fazem os guardiães da memória quando as portas se fecham, as janelas de cobrem, as chaves rodam em fechaduras por onde as crianças espreitam? O que fazem os Guardiães da memória quando as preces e pedidos precisam (também eles) de encontrar quem os escute e os atenda? O que fazem todos aqueles que zelam por estátuas de madeira, por bancos feitos à medida, por estuques e cortinas de veludo?
O que fazem os Guardiães da memória quando os crentes regressam a casa? O que escutam quando o silêncio regressa? O que veem quando a luz se apaga e os Santos observam do altar? O que fazem os guardiães da memória quando as portas se fecham, as janelas de cobrem, as chaves rodam em fechaduras por onde as crianças espreitam? O que fazem os Guardiães da memória quando as preces e pedidos precisam (também eles) de encontrar quem os escute e os atenda? O que fazem todos aqueles que zelam por estátuas de madeira, por bancos feitos à medida, por estuques e cortinas de veludo?
O que fazem os Guardiães da memória, já poucos e cada vez menos, que protegem a luz da escuridão? E o que fazemos todos nós quando os vemos no remanso da saudade, na curva de uma estrada sinuosa, no fresco de uma manhã fria Inverno?
Pedimos-lhe as chaves, o olhar que entende sem fazer perguntas, o calor de um silêncio presente. Nessas pequenas casas, nesses pequenos espaços, nesses pequenos recantos perdidos na paisagem. Onde todos regressamos e onde todos deixamos que eles guardem a memória que só eles sabe guardar.
Paulo Goulart
João Vilela Geraldo
O circuito de Arte Sacra centra-se na antiga Igreja do Colégio, onde a exuberante fachada, a resplandecência do retábulo do altar-mor, bem como, a coleção de azulejos setecentistas assumem-se como um todo, num monumento ímpar de criação barroca. A este integra-se uma galeria com uma coleção diversificada onde se destacam peças quinhentistas, bem como, um valioso espólio de exemplares de temática religiosa.
O circuito apresenta as características arquitetónicas dos edifícios conventuais de outros tempos, a diversidade de espaços, as suas dinâmicas e funções, bem como, explora o modo de vida das Clarissas pertencentes ao ramo feminino da Ordem dos Frades Menores, fundada por São Francisco de Assis.
O Circuito História Natural apresenta uma coleção de base naturalista que foi o alicerce para a fundação do Museu. O circuito distribuído por oito salas expõe a diversidade, o exótico e o saber, onde são abordadas diferentes áreas do conhecimento científico, com destaque para zoologia, geologia, mineralogia, botânica.
A exposição presta homenagem ao Príncipe Albert I do Mónaco, dando ênfase à relação do Príncipe com os Açores, abordando memórias afetivas e o seu legado na construção do conhecimento científico do Atlântico.
A parceria entre o Museu Carlos Machado e o Geoparque Açores visa reforçar as relações estreitas entre o museu e o território em que está inserido, contribuindo para a sua divulgação, proteção, valorização e desenvolvimento sustentado.
Com o aumento do turismo nos Açores, o museu evidencia-se como um meio essencial na divulgação de conhecimento, estabelecendo um primeiro contacto entre os visitantes e o território açoriano, e promovendo um turismo responsável assente na preservação e conservação dos recursos naturais disponíveis.
Aproveite esta oportunidade e visite a mostra expositiva O Geoparque no Museu, patente no Núcleo de Santo André.