A exposição de longa duração apresenta a vida e a produção artística de um dos maiores vultos da escultura açoriana e nacional da primeira metade do século XX. Dividida em núcleos temáticos que expõem a sua génese, formação, consagração internacional, bem como, o seu papel na criação de obras monumentais.
A exposição CANTO DA MAYA convoca, por meio do acervo museológico, a vida e a produção artística de um dos maiores vultos da escultura açoriana e nacional da primeira metade do século XX - Canto da Maya (1890 - 1981), do qual a instituição, desde 1976, orgulha-se em dedicar um espaço de divulgação e contemplação de um núcleo fundamental da sua obra, capaz de surpreender pelo dom da ilusão todos aqueles que com ela se confrontam.
Constituída por dez núcleos temáticos que têm por título Génese, Berço da Criação, Debute, Canto e a Grande Guerra (1914-1918), Canto da Maya: A Consagração Internacional, Eros, Tânatos, Os Retratos, A Obra Monumental e Canto e a Dança, a exposição apresenta o percurso e o trabalho artístico de Canto da Maya em diálogo com as tendências a que aderiu, as temáticas prevalecentes e os ideais que norteiam a sua arte.
Trata-se de uma versão alargada da exposição de 2012, enriquecida pela seleção de uma centena de obras do artista, em articulação com reproduções fotográficas, correspondência do escultor, postais ilustrados e objetos pessoais que ainda são pouco conhecidos do grande público.
Duarte Manuel Espírito Santo Melo
Sílvia Massa
Sílvia Massa
com o apoio de Francisco Pimentel (DRaC)
Francisco Pimentel (DRaC)
O circuito de Arte Sacra centra-se na antiga Igreja do Colégio, onde a exuberante fachada, a resplandecência do retábulo do altar-mor, bem como, a coleção de azulejos setecentistas assumem-se como um todo, num monumento ímpar de criação barroca. A este integra-se uma galeria com uma coleção diversificada onde se destacam peças quinhentistas, bem como, um valioso espólio de exemplares de temática religiosa.
O circuito apresenta as características arquitetónicas dos edifícios conventuais de outros tempos, a diversidade de espaços, as suas dinâmicas e funções, bem como, explora o modo de vida das Clarissas pertencentes ao ramo feminino da Ordem dos Frades Menores, fundada por São Francisco de Assis.
O Circuito História Natural apresenta uma coleção de base naturalista que foi o alicerce para a fundação do Museu. O circuito distribuído por oito salas expõe a diversidade, o exótico e o saber, onde são abordadas diferentes áreas do conhecimento científico, com destaque para zoologia, geologia, mineralogia, botânica.
A exposição presta homenagem ao Príncipe Albert I do Mónaco, dando ênfase à relação do Príncipe com os Açores, abordando memórias afetivas e o seu legado na construção do conhecimento científico do Atlântico.
A parceria entre o Museu Carlos Machado e o Geoparque Açores visa reforçar as relações estreitas entre o museu e o território em que está inserido, contribuindo para a sua divulgação, proteção, valorização e desenvolvimento sustentado.
Com o aumento do turismo nos Açores, o museu evidencia-se como um meio essencial na divulgação de conhecimento, estabelecendo um primeiro contacto entre os visitantes e o território açoriano, e promovendo um turismo responsável assente na preservação e conservação dos recursos naturais disponíveis.
Aproveite esta oportunidade e visite a mostra expositiva O Geoparque no Museu, patente no Núcleo de Santo André.